And the thumbprint scar I let define you
Was a myth I made you measure up to
It was all just water, winding by you
I AM ALL THAT I NEED refere-se a alguém. E nós que também a ouvimos somos peças abstractas que não existíamos para Robin Pecknold. Pelo menos enquanto a escreveu. Mas nós, que nos metemos dentro deste lago de emoções, confirmamos que é para nós que ele canta. Também.
Numa correria de instrumentos segue-se uma quebra, uma voz íntima que narra sentimentos, dos mais profundos que podemos ter. E em todo o álbum existe esta voz que narra.
Crack-Up consome-se com tempo. Ele próprio está cheio de espaços. Precisamos de tempo para o absorvermos nas mais diferentes camadas. Neste terceiro álbum Robin Pecknold amadureceu. Não se ficou pelas canções ortodoxas. Experimentou outros sons que chegam aos ouvidos dos que precisam de outras emoções.
Texto: Priscilla Fontoura