Banda: Ana Frango Elétrico
Álbum: Mormaço Queima
Género: bossa-pop-rock com desenho animado
Lançamento: 26.02.2018
Álbum: Mormaço Queima
Género: bossa-pop-rock com desenho animado
Lançamento: 26.02.2018
Ana Fainguelernt é uma compositora e intérprete brasileira que editou em Fevereiro
de 2018 o disco MORMAÇO QUEIMA recheado de temas que aliam a frescura da
bossa-nova com um pop de qualidade e bastante colorido. Iniciamos a promenade
de melodias com “Farelos”. Um tema bem disposto e que mistura ritmos
brasileiros com o som algo clássico mas descomprometido do jazz. As letras são
um mix de português com inglês resultando num híbrido bastante bem humorado.
Prosseguimos, animados, e talvez de óculos de sol para “No bico do Mamilo” cantado exclusivamente em português e com um sentido de humor bem brasileiro. “No bico do mamilo peteleco gelado” é nos dito nos entremeios da melodia. As cores são infinitas e as melodias continuam irresistíveis especialmente em “Roxo” que nos garante “mistura com magenta com azul e vai…” e nós vamos.
Seguimos pela promenade cada vez mais cheia de cores e com palmeiras que ladeiam a nossa aprazível caminhada, aproveitamos para beber uma água de côco e em “Loteria” denotamos algumas influências indie rock com guitarras competentes e que seguem várias direcções acompanhando as vocalizações. A experiência indie continua com “Trago” com baixo e bateria a deslizar por entre a voz que nos oferta mais uma letra brilhante e refrescante. Há espaço para a experimentação sem nunca se desligar da importância da melodia. Riffs que não nos saem da cabeça é o que acontece com “Picles” e a letra diz-nos com clareza e simplicidade que “quando era pequenina não gostava de picles, pedia sempre para tirar do seu hamburger”, apenas as letras aparentam ser simples porque a composição leva-nos para territórios exploratórios de bossa nova, pop, jazz e indie rock.
Acabamos a promenade da melhor forma com “Cascas e feridas” um tema que surpreende pela sua composição imprevisível e que desemboca numa frenética descarga sonora. É um disco que surpreende pela criatividade e variedade. Uma das grandes surpresas do ano de 2018 que nos chega do Brasil, país conhecido pela riqueza, versatilidade e talento que enriqueceu e enriquece o universo de todos os melómanos.
TEXTO: CLÁUDIA ZAFRE
Prosseguimos, animados, e talvez de óculos de sol para “No bico do Mamilo” cantado exclusivamente em português e com um sentido de humor bem brasileiro. “No bico do mamilo peteleco gelado” é nos dito nos entremeios da melodia. As cores são infinitas e as melodias continuam irresistíveis especialmente em “Roxo” que nos garante “mistura com magenta com azul e vai…” e nós vamos.
Seguimos pela promenade cada vez mais cheia de cores e com palmeiras que ladeiam a nossa aprazível caminhada, aproveitamos para beber uma água de côco e em “Loteria” denotamos algumas influências indie rock com guitarras competentes e que seguem várias direcções acompanhando as vocalizações. A experiência indie continua com “Trago” com baixo e bateria a deslizar por entre a voz que nos oferta mais uma letra brilhante e refrescante. Há espaço para a experimentação sem nunca se desligar da importância da melodia. Riffs que não nos saem da cabeça é o que acontece com “Picles” e a letra diz-nos com clareza e simplicidade que “quando era pequenina não gostava de picles, pedia sempre para tirar do seu hamburger”, apenas as letras aparentam ser simples porque a composição leva-nos para territórios exploratórios de bossa nova, pop, jazz e indie rock.
Acabamos a promenade da melhor forma com “Cascas e feridas” um tema que surpreende pela sua composição imprevisível e que desemboca numa frenética descarga sonora. É um disco que surpreende pela criatividade e variedade. Uma das grandes surpresas do ano de 2018 que nos chega do Brasil, país conhecido pela riqueza, versatilidade e talento que enriqueceu e enriquece o universo de todos os melómanos.
TEXTO: CLÁUDIA ZAFRE