quinta-feira, 3 de outubro de 2019

MYSTERY GIRL: Rock 'n' roll nos tempos modernos

Género: rock 'n' roll, glam rock, power pop, punk rock
Álbum: Heartbreaker
Data de lançamento: 4 de Maio, 2019
Editora: Brain Slash Records
https://mysterygirl518.bandcamp.com/album/heartbreaker-ep


O rock ‘n’ roll, estilo que ajudou a revolucionar mentes e costumes, continua vivo e de excelente saúde, como nos prova a banda de Albany em Nova Iorque, Mystery Girl

Mystery Girl é formada por Gus Spataro (Guitarra e voz), Tom Race (Guitarra e voz), Dan Crampton (Bateria) e Eric Pressman (baixo). A banda começou em 2017 e o que os uniu foi um anúncio na Craigslist, quando Eric Pressman postou um anúncio a pedir músicos para começar uma banda com influências de The Zeros e The Spits. Foi nessa altura que Tom e Gus responderam e pouco depois começaram a tocar juntos, com Dan Crampton a juntar-se ao trio mais tarde. 

Além de Mystery Girl, os membros da banda estão envolvidos em mais bandas, tais como Wet Specimens e Möribund

Eric e Dan tocam baixo e bateria respectivamente em Wet Specimens. Uma banda que se reveste de uma energia punk muito pura e expansiva. O seu álbum de estreia, Haunted Flesh, conta com 5 temas de metragem curta, mas retumbantes. 

Möribund é uma banda de oi! Punk também com origem em Albany. Um punk directo e confrontacional ao jeito setentista britânico. 

A confluência das várias influências musicais dos seus elementos, fazem com que Mystery Girl soe retro mas adaptável aos tempos modernos, sem soar datada. Há influências de algum glam rock, power pop, punk que se suportam numa base de rock ‘n’ roll directo e despretensioso. 

A banda já lançou duas cassetes, I love Kissing e Bad vibrations, um split com a banda finlandesa Karkki and the Kar Keys e dois discos vinil, The Wild & Mean lançado pela Feral Kid Records e Heartbreaker pela Brain Slash Records.

Wild & Mean, capa por Colin Betor

Mystery Girl já tocou com The Dead Boys, Rotten UK, Radiation Risks, Patsy's Rats, Cinderblock, The Abyssmals, Sick Bags, The Missed, Big Huge e Southside Stranglers. Neste momento, estão em trabalho para gravar um LP que está previsto para 2020. 

                                                                   - TRANSLATION - 

Wild & Mean, artwork Colin Betor

Rock 'n' roll, the genre that helped to change minds and customs, is still alive and in excellent health and one proof is the band from Albany, NYC, Mystery Girl. 

Mystery Girl is formed by Gus Spataro (Guitar and vocals), Tom Race (Guitar and vocals), Dan Crampton (Drums) and Eric Pressman (Bass). The band started in 2017 and what started it was an ad on Craigslist, when Eric Pressman posted an ad seeking musicians to start a band with influences like The Zeros and The Spits. Tom and Gus answered the ad and the trio began playing together, being joined later by Dan Crampton

Besides Mystery Girl, the musicians are also involved in other bands, such as Wet Specimens and Möribund

Eric and Dan play drums and bass in Wet Specimens. A band that plays a very energetic and pure kind of punk. Their debut album, Haunted Flesh has 5 songs short in duration but pretty powerful. 

Möribund is a band of oi! punk that is also from Albany. It's a direct and confrontational kind of punk reminiscent of british punk from the 70's. 

The mix of several influences from the musicians, make Mystery Girl sound retro but in sync with the current times and does not sound dated. There are influences of some glam rock, power pop and punk that are supported by a base of straightforward rock 'n' roll. 

The band has released two cassettes, I love Kissing and Bad Vibrations, a slipt with the finnish band Karkki and the kar keys and two records on vynil, The Wild & Mean released by Feral Kid Records and Heartbreaker by Brain Slash Records

Mystery Girl has played in shows with The Dead Boys, Rotten UK, Radiation Risks, Patsy's Rats, Cinderblock, The Abyssmals, Sick Bags, The Missed, Big Huge and Southside Stranglers. At this present time, they are working on an LP that is set to be released in 2020. 

Texto: Cláudia Zafre