Género: indie, dream pop, shoegaze, space rock
Data de Lançamento: 18 de Dezembro, 2020
Editora: Juna
Data de Lançamento: 18 de Dezembro, 2020
Editora: Juna
Juna, projecto de Porto Alegre (Brasil) e liderado por Thomas Almeida, cedo nos induz a um espaço de contornos oníricos com o uso de guitarras serpenteantes em riffs de cadências indie e apontamentos psicadélicos, envoltos numa atmosfera semi-garage, descontraída mas focada. Juna cita como referência bandas como The Cure, My Bloody Valentine, Slowdive e Cocteau Twins.
Este álbum de estreia de Juna, demarca-se pelo carisma individual de cada um dos temas com um destaque merecido para o quinto tema Nicotine, espraindo-se em riffs de guitarras com eco subtil que nos fazem viajar até aos anos passados de inocência e criatividade indie rock e shoegaze, onde o que é tocado é passado de forma aparentemente simples, mas cheio de camadas complexas por descobrir. O tema acaba por distender-se numa atmosfera onírica e complexamente ambiental.
Postmodern Tendencies navega entre a introspecção melancólica, como no tema M), a jovialidade arrojada do indie e do garage e o efeito predominante de ambientes sonoros que remetem para um estado de espírito onírico. Uma boa aquisição e escuta para fãs de indie com uma inclinação delicada para o recolhimento de si mesmo.
- TRANSLATION -
Album: Postmodern Tendencies
Genre: indie, dream pop, shoegaze, space rock
Release Date: 18 December, 2020
Label: Juna
Release Date: 18 December, 2020
Label: Juna
Juna, a project from Porto Alegre (Brazil) and led by Thomas Almeida, rapidly leads us the way to a space with oneiric contours, with a use of zigzagging guitars in indie rock cadence and psychedelic arrangements, all presented in a semi garage atmosphere, relaxed yet focused. Juna cites as references bands like The Cure, My Bloody Valentine, Slowdive and Cocteau Twins.
This debut album, sets itself apart by the individual charisma within each themes with a highlight for the fifth track Nicotine, that blossoms into riffs with a subtle echo that makes us travel back to the innocence and creativity of indie rock and shoegaze, where what is played seems simple yet is filled with complex layers that we have to discover. The theme eventually distends into a dreamy and ambient atmosphere.
Postmodern Tendencies sails between the melancholic introspection, such as in the theme called M, the youthful energy of indie and garage and the main effect of ambient soundscapes that make us retreat to a dreampop mood. A good listening experience for indie fans that like their music with a delicate leaning into introspection.
Texto | Text / Tradução | Translation: Cláudia Zafre