As séries nórdicas têm ocupado um espaço de destaque na Netflix, pelo menos quem as segue sabe que ainda tem algumas por onde escolher. Love and Anarchy não aborda nenhuma temática profunda e complexa sobre a vida, no entanto tem a capacidade de entreter quem precisa de uma hora ou duas de despreocupação. Uma série que se agarra ao humor, a algum surrealismo e drama.
Cartaz, Love and Anarchy |
No que respeita à sinopse, Sofie divide-se entre duas ocupações primordiais, ser mãe e consultora. Esta personagem vive ainda o sonho de uma adolescente que criou um livro e cujo género prende-se a uma narrativa que é motivo de troça para as cenas de convívio social do seu marido. Este passa a vida a negligenciar constantemente o lado criativo e sonhador do seu cônjuge. Mas o que a série criada por Lisa Langseth tem de catchy é a relação e jogo de sedução que Sofie desenvolve com o seu colega de trabalho Max. Este jovem, apesar de ser muito mais novo que Sofie e ao contrário do seu marido, valoriza a alma adolescente e idealista desta mulher. Do elenco incluem-se personagens com as quais nos podemos identificar e "gargalhar".
O estilo de filmagem influencia-se no Dogma 95, o zoom é assumido para criar momentos mais realistas e intimistas.
Fica aqui a sugestão para quem quiser relaxar um pouco, após um dia de muita preocupação.
Texto: Priscilla Fontoura